domingo, 17 de abril de 2011

O problema é que eu te amo.

“Não é porque eu sujei a roupa bem agora que eu já estava saindo
Nem mesmo porque eu peguei o maior trânsito e acabei perdendo o
cinema
Não é porque não acho o papel onde anotei o telefone que eu tô precisando
Nem mesmo o dedo que eu cortei abrindo a lata e ainda continua sangrando
Não é porque fui mal na prova de geometria e periga d'eu repetir de ano
Nem mesmo o meu carro que parou de madrugada só por falta de gasolina
Não é por que tá muito frio, não é por que tá muito calor

O problema é que eu te amo
Não tenho dúvidas que com você daria certo
Juntos faríamos tantos planos
Com você o meu mundo ficaria completo
Eu vejo nossos filhos brincando
E depois cresceriam e nos dariam os netos

Não é que eu esteja procurando no infinito a sorte
Para andar comigo
Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível
Não é por isso que eu não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não é por isso que ela não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não vou dizer que eu não ligo, eu digo o que eu sinto e o que eu sou”
Por cássia Ellér

A canção acima diz: “o problema é que eu te amo.”, interessante pensar. E aí já pensamos, já olhamos negativamente como um fardo, um peso, uma pedra no sapato. Nosso inconsciente coletivo nos avisa que há perigo, há enrascada, há problema. Mas o mais intrigante é que no dicionário português problema aparece, como: a) questão matemática proposta para se lhe achar solução; b) questão, dúvida; c) o que é difícil de explicar. Mais coincidência impossível. A todos que me conhecem sabe que eu detesto matemática e todo tipo de cálculo, mas olhando por outro ângulo, um tanto mais poético e folclórico, a vida não pode existir sem questões, dúvidas, procuras de y ou x, nas mais diversas equações.

A questão, difícil de explicar, impossível de medir ou mensurar em frases feitas é que amamos e isso gera pura ambigüidade. Como uma conta que inocentemente ficamos felizes em resolver o amor é assim, nos aparece e nos dá a impressão iludida que só de aceitá-lo ele já esta auto-revolvido. Não é bem assim não. O amor se resolve todos os dias, pois se cria fórmulas diariamente, assim como problemáticas reais e imediatas. O amor nos surpreende sendo um problema bom, uma questão interessante, uma gramática infinita.

Ironicamente falando,ontem fui pela primeira vez a minha própria Despedida de Solteira. Fui surpreendida pela minha história batendo a porta, sobre ouvir o que tanto já escrevi ate hoje. Ouvi muitos conselhos, muitos abraços e muitas risadas. E a conclusão que tirei é que inauguramos todos os dias. O novo vem e não enxergamos, quando ele vem com muito alarde aí sim nos damos conta. Mas ele está sempre aí e aqui. Sempre estamos procurando soluções, tentando explicar o que é inexplicável. Sempre cheios de clichês, nos esquecemos que o novo por si só já é um problema, uma questão a ser vista e revista, dialogada e transitada.

Não é porque está muito frio, não é porque está muito calor, não é porque não tenho grana, ou porque o desemprego aumentou. Não é porque perdi minha carteira ou porque o vôo está atrasado, mas o problema é que eu amo. E este verbo faz minha vida procurar, escrever, e querer viver mais e melhor. Eu amo Aquele que tem caminhado comigo, ouvido meus gemidos e gargalhado comigo. Eu amo as pessoas que tem me abraçado de diferentes formas, sentando, comendo e chorando comigo. Amo meu melhor amigo e futuro que se apresenta e forma gentil e colorida. E me amo, mesmo sendo o centro de toda questão longe de haver solução.

...com um baú carregado de coisas.

Pri.


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pra você, pra nós, pra Valer!!




"Sonhar, e não desistir.
Cair e ficar de pé,
Dar valor depois que passou.
É duvidar da sua fé,
Eu vejo a vida tem vários caminhos.
E entre eles o destino improvisa,
Nos pequenos detalhes da vida,
A resposta está escondida."

domingo, 3 de abril de 2011

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Priscila Souza
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...com intensa alegria.

Pri e Rodo.