terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lembrado na história!!


No livro de Marcos capítulo 14, versículos de 3 a 9, conta-se uma história de uma mulher que ungiu Jesus na casa de um leproso. Ela chegou nessa casa com um vaso feito de um material chamado alabastro, material parecido com o mármore, e esse vaso cheio de um perfume muitíssimo precioso. Ao entrar na casa, ela quebrou o vaso e derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus. Essa atitude revoltou alguns caras que estavam presentes, pois consideravam um desperdício fazer aquilo com aquele perfume, achavam que seria melhor vendê-lo e ajudar aos pobres com a grana arrecadada. Jesus deu um puxão de orelha neles e defendeu a atitude da mulher, e ainda disse que por onde o evangelho fosse pregado seria contado o que ela fez.

Diante dessa breve introdução, gostaria de refletir um pouco sobre algumas lições que podemos tirar de uma história tão rica.

Na casa da insensibilidade eu posso adorar a Jesus. Como vimos, ela entrou na casa de um leproso, e pra quem não sabe, a lepra é uma doença que torna a pele insensível nos lugares em que ela contagia. Isso simboliza que ela foi a uma casa em que a insensibilidade predominava. Hoje não nos vemos muito diferentes. Muitas vezes estamos em lugares onde as pessoas se tornaram insensíveis a tantas coisas, principalmente à presença e pessoa de Jesus. Já não sentem mais Seu calor, Sua direção, Seu toque. E nosso desafio é então, em meio a um povo insensível adorar a Deus independente de qual seja a situação desse povo. Não nos deixemos ser infectados pela insensibilidade, mas que possamos ter um coração prostrado diante dEle e disposto a ajudar os que não O sentem mais.

O que meu ainda precisa ser quebrado por Ele? Aquela mulher teve que quebrar um vaso com um perfume tão precioso pra derramar em adoração ao Senhor. Hoje me pergunto o que eu ainda preciso deixar ser quebrado na minha vida pra que Ele seja adorado? Será que é meu orgulho? Será que são meus sonhos? Minha sede por reconhecimento? Minha fama? Meu ministério? Meus medos e temores de homens? Meus ídolos? Minha reputação? Enfim, o que preciso que seja quebrado hoje? O que me impede de adorá-lO com tamanha intensidade? Que o Senhor abra os meus olhos e me mostre, pra que em meio a toda aquela insensibilidade citada anteriormente eu possa perceber Jesus e adorá-lO como Ele merece.

Minha história vai ser lembrada? Meu Deus, 2000 anos depois aproximadamente e a história dessa mulher ainda é lembrada. Jesus fez questão de eternizar essa história. Quando paro pra pensar nisso eu vejo como as histórias são valorizadas ou não. Por exemplo, eu não conheço nem a história de meus bisavós, nome, origem, nem nada. E isso não fazem nem 100 anos direito. Talvez por vários motivos a história deles se perdeu em meio a minha família, mas isso é de certa forma relevante. Será que daqui 100 anos meus bisnetos dirão a mesma coisa a meu respeito? Será que a forma de vida que tenho levado tem sido tão comum que quando eu morrer ninguém mais vai ouvir falar de mim? Eu não estou querendo ficar famoso pra que as pessoas nunca esqueçam de mim não. Não é esse o ponto. O que quero pensar um pouco é: será que minha vida tem marcado a história por causa da essência daquilo que eu vivo? Será que minhas escolhas têm marcado o coração de Deus assim como aquela mulher marcou Jesus? Ele chegou dizer que ela praticou boa ação para com ele. Eu desejo também que minhas ações sejam boas por eu estar ligado na videira verdadeira, porque de mim mesmo não posso dar bom fruto. Quero que daqui 500 anos as pessoas saibam sim quem eu fui, não por causa de mim, mas por causa dEle. A história dela só é lembrada porque Jesus estava presente na história. Sem Ele, impossible! Minha motivação não deve ser querer ser lembrado no futuro, mas sim marcar a história no presente. Tantas oportunidades no dia a dia para que isso seja feito. Tomara que eu não deixe-as passar desapercebidas.

“Não importa se as pessoas saberão quem eu fui ou não, importa que Jesus seja tocado por mim e isso marque o Seu coração.”

Deus abençoe galera!
Que vocês possam refletir nessas palavras e deixar com que a vida de Cristo transforme o viver de vocês!

by Rodo loko!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carnavalizar


“...vamos para a avenida desfilar a vida, carnavalizar”
Marisa Monte

Ouvi esta frase cantada em uma música esta semana e me peguei a pensar sobre o momento, o famoso Carnaval. Esperado por muitos, odiado por outros. Festa impressa na cultura brasileira, e no imaginário popular. Cores, sons e melodias batucando dias e dias sem parar, com todos dizendo: “aí se vê a alegria e diversão sem parar!”. Porém, também pensamos às vezes, que bom seria se não fosse tão carregado de escrachos morais e ressacas sociais de um povo acostumado a cultuar a carne com todo o seu empenho.  Alguns pensam na abolição do carnaval, para estes são festas e manifestações demais para uma só data. O brasileiro que encontrou uma religião, pensa somente na grande afronta e insanidade espiritual que é o carnaval. Mas, e aquele que encontrou Jesus e não somente uma bandeira de “Ordem e Progresso”? O que pensa? O que vê? O que espera deste momento? 


Pensemos de vários pontos de vista, com a ajuda da Parábola do Filho Pródigo. Ela me ajuda a rever meus conceitos sobre a ilusão maquiada do pecado e a ilusão santificada da religião. Muitos gastam toda a herança mensal salarial, e ajuntando todas suas coisas em suas malas de esperanças equivocadas partem para a folia. Alguns partem para lugares não muitos distantes para gastarem energia, dinheiro, e seu próprio querer em cinco dias. São dias alegres, dias sem regras, sem pai, sem hora para voltar. Dias de prazer, de glamour, de satisfação e de amores líquidos, rápidos, sem preocupações.  As máscaras estão desfilando a vida que cada um tem por aí, desejos reprimidos aparecem em forma de festejo. Todos podem ser tudo, não há escândalos, há somente celebração pessoal e coletiva. Dias floridos e de fartura, de gostosas bebidas, atraentes comidas, apetitosas mulheres, e saborosos encontros. Porém, depois de ter se consumido e ter consumido outros, sobrevêm grande fome no país, começa-se a passar necessidade. O filho mais novo aparentemente mais esperto, perdeu a serpentina e o rosto bonito, somente ficou as olheiras e cinzas da quarta-feira, a qual poderá durar o ano inteiro, até o próximo carnaval. Perdido e vazio em suas necessidades, ele se agrega a pessoas, lugares, e coisas que nada mais lhe oferecem a não ser comida de porcos.


 Neste momento ele possui duas opções, comer e se lamentar, se prendendo à ilusão e à idéia saudosista de que tudo vai se resolver, e com o tempo, o brilho, a fanfarra, a liberdade condicional voltará à sua avenida; ou ele pode cair em si, se lembrando de que até os empregados de seu pai, não se contentam com iludidas propagandas de uma vida de prazer sem custo. Daí ele pode se levantar, ir e dizer tudo ao Pai e assim receber perdão, verdade e realidade. Receber a liberdade que não passa, não engana, mas revela o verdadeiro prazer na Pessoa de Jesus. Enquanto isso, o irmão mais velho, filho de seu próprio conceito religioso fica em casa, com o irmão não se preocupa mais, ele fez suas escolhas.
 O irmão mais velho trabalhou arduamente por sua salvação e possui pseudo-autoridade para falar que o seu irmão pertence ao inferno. Quando ele descobre que seu irmão voltou e que havia festa por isso, ele se assusta, se escandaliza. A música, a casa cheia, as danças são sinônimos do profano, ele prefere não entrar na festa, não quer festejar com os santos que deixaram de ser pecadores, ele não quer se contaminar. Sai para seu próprio mundo e ali investe suas forças, energias, e idéias. Ele é amargo, reclama uma festa que ele não teve, uma diversão que lhe foi tirada, uma alegria reprimida. O Pai relata o seu coração cheio de afeição pelos dois e o quanto os ama. O Pai sente pela forma dolorosa de reconciliar seus relacionamentos, mas a dor não limita a bondade e a graça do cuidador. O final desta história, cada um de nós imagina e incorpora elementos e sentimentos que carregamos sobre misericórdia e obediência.  


Quantos esclarecimentos uma história bem contada traz. Ajuda-me a me colocar no lugar do outro, tanto do folião que pensa que sua vida se resume a um circo cultural bem animado, quanto ao religioso que quer agradar o Pai, porém o faz de forma ácida e infeliz. Quero poder ajudar os dois, porque constantemente me vejo querendo assumir ambos os papéis. Não quero julgar, quero ouvir. Não quero trazer mais guerra, mas gerar Paz. Não quero assustar, quero impactar com algo Novo. Não quero estigmatizar, quero agregar. Não quero entristecer, quero alegrar com a verdadeira Vida. Não quero libertinar, quero libertar-me de meus maus desejos. Não quero relativizar, quero unificar. Não quero carnavalizar, quero aproximar a carne do lugar de origem dela, de mãos dadas com minha alma voltada ao espírito que se apegou com amor ao Espírito do Deus Conhecido. 
Desejo amor para amar os filhos mais novos e os mais velhos, durante o Carnaval e fora dele. Você pode se juntar a mim. Olhar, opinar, confrontar, amar, abraçar, e orar pelos perdidos e pelos achados de nosso Pai.

Priscila Souza

E o trem continua...

Olá,para todos!
Depois de um bom tempo de férias, voltamos ao trabalho normal aqui em Palmas-TO.
Passamos por nossas famílias, veio todo o mês de janeiro, comendo muito bem, abraços doa amigos de longe, presentes e afins. Chegamos no meio da chuva depois de 27 horas de viajem. Muitos desafios para enfrentar e muitas ideias para atualizar. Nos perdoem a demora, mas agora voltamos com tudo.

Preparamos nossas palestras sobre Sexualidade e Missões Urbanas para o Carnaval. Estaremos trocando experiencias de vida e sobre o que Jesus pensa sobre todas as áreas da nossa vida. Não se esqueça Deus e você tbm tem que querer integralidade de vida.

Volte conosco neste 2012 com o Deus da Força  e acompanhe nossa vida orando, contribuindo e vindo fazer parte de nossa equipe. Manteremos sempre notícias agora e você poderá nos localizar tbm nas redes sociais: facebook,twitter,e afins!

Abraços.

Pri e Rodo.