Hoje pensei: "Deus tem um porta retrato meu na sua estante"! Viajei na imagem e na euforia da idéia. Um porta retrato com uma moldura bem bonita, e bem especial. Para cada um de nós há um detalhe diferente. Um porta retrato dinâmico, não estático como este que conhecemos. Nossas fotos vão mudando com o tempo.
Minha foto com a fraudinha agarradinha nos braços foi trocada pela primeira boneca e os ralados no joelho. Fotos de apresentaçoes na escola, de eventos de família, fotos de desajeitados jogos de futebol, de caretas da adolescencia, estão todas lá. Fotos ansiosas, fotos chorosas, expressões famintas de vida,arte e café da tarde.Fotos de momentos únicos, de conquistas,fotos dos meus amigos, dos meus livros. Fotos dos meus textos, meus caminhos, e fotos acompanhadas.
Fotos de saudade, de esperança,de indignação. Fotos de flores e de estrelas. Fotos de lugares, de passeios, de avião no céu. Fotos do meu coração entrelaçado ao Dele. Paisagens modificadas, sem necessidade de legenda.Fotos formando uma história. A nossa história.
Eu penso e repenso, que Ele olha sempre para meu porta retrato e imagina o que pode completar a atual fotografia que está nele. Aquilo que Ele vê independente das circunstâncias. Ele vê que cabe mais gente ao meu lado, gente que precisa de mais sorrisos em lugar de choro. Ele vê que fotos sozinhas só ficam bem em capas de revistas, na vida real elas são muito vazias.
Ele prefere quando as fotos dizem, expressam, gritam algo, e não somente enfeitam. E eu tenho tentado preferir o que Ele prefere. Sentindo o cuidado gostoso que me cerca. Estou cercada por um Deus que gosta de olhar para a aminha vida como um porta retrato. Aquele que a gente não cansa de observar e criar novas invenções e impressões. Que privilégio o meu!!!
...com calor escaldante de Palmas,inaugurando novas linhas.
Pri
sábado, 25 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
O Deus simples!
Eu estava vendo o que o dicionário diz a respeito da palavra simples e um dos significados que mais gostei foi “que não é complicado”.
Por todos esses meus anos de cristianismo, viagens, trabalhos com denominações, pessoas diferentes, cidades e povos dos mais diversificados, eu percebi o quanto há um deus complicado por aí. Não sei bem ao certo por que de tudo isso, mas tenho uma rasa idéia de porque as pessoas acreditam em algo tão difícil e estranho. Não as culpo por isso, só tenho pena porque tudo poderia estar muito mais claro e fácil de se compreender.
Mas, se voltamos para a essência, vemos o quanto o Deus verdadeiro é simples. Não há complicações nEle, há em nós que precisamos dEle. Se O conhecemos e interagimos com Sua presença, vamos nos tornar simples também, e isso acabará tendo repercussão em nossas vidas, no nosso dia a dia, nos nossos relacionamentos, nas nossas atitudes e assim por diante.
Hoje parece que o simples já não tem tanto valor pra gente, pois nos acostumamos com o complexo e deixamos que este seduzisse nossos olhos ao ponto de que se ele não estiver presente parece que nada tem graça. E fizemos isso com Deus também. Se Ele não nos é apresentado como algo complexo ou difícil, não nos interessa tanto, pois não queremos o simples. Foi aí que se perdeu o poder e a capacidade de se admirar a beleza de Deus nas coisas tão singelas e puras. Foi aí que se esqueceu de como Ele se deixa ser percebido na simplicidade.
Quando o complicado é proposto pra nós, nos iludimos achando que esse é o maior desafio que podemos encontrar: o de encará-lo e resolvê-lo. Mas é aí que nos enrolamos na dificuldade e achamos que estamos abafando. Só que acontece o contrário, estamos ficando presos e nos perdendo nessa teia de aranha que só um milagre pra nos salvar.
O nosso maior desafio é o de aceitar a simplicidade de Deus, porque ela que é o que vai além da nossa compreensão. Como explicar que um Deus tão grande, tão santo, tão puro, tão infinito, tão eterno, tão profundo, tão poderoso caiba em tamanha simplicidade? É loucura.
Hoje temos uma escolha a fazer, ou cremos e seguimos um Deus simples, ou cremos e seguimos um deus complicado e complexo. Só tenhamos a consciência de que essa escolha irá determinar completamente nosso estilo de vida.
Faça sua escolha e caminhe com o Senhor ou com o senhor da sua vida.
Deus te abençoe.
texto by Rodo loko!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Se eu fosse mais velho.
Ae galera......gostaria de compartilhar com voces um texto do Ricardo Gondim que falou muito ao meu coração a um certo tempo atrás. Então, tá ae.
É nois!
Se eu fosse mais velho!
Ricardo Gondim Rodrigues
Não estou com pressa de envelhecer. Meu pai padece há anos de uma doença que lhe deixou senil e caquético. A velhice me intimida. Sei que na terceira idade não só perderei a impetuosidade típica dos jovens, como me tornarei mais vulnerável às doenças degenerativas. Mesmo assim espero pelos meus dias de ancião, porque só os velhos podem dizer coisas proibidas aos jovens. Estou ansioso para que chegue o tempo de poder dizê-las.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que desistam do sonho de galgarem a fama em nome de Deus. Contaria que já presenciei o desespero de alguns, almejando se destacarem como referenciais de sua geração para depois descerem do trem fatigados e destruídos pelo ônus da fama. Descreveria os bastidores da algumas “grandes” agências evangelísticas e de outras para-eclesiásticas e como me enojei com a petulância de alguns evangelistas famosos. Falaria de minhas lágrimas, quando um deles afirmou que passaria por cima de qualquer pessoa desde que conseguisse estabelecer o que chamou de “reino de Deus”. Incentivaria os jovens a buscarem uma vida discreta sem o glamour do mundo, que preferissem a senda do Calvário. Pediria que optassem por beber o cálice do Senhor a desejarem os loiros da glória humana.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que ambicionam subir os degraus denominacionais, que eles perigam chegar no topo sem alma. Narraria os conchavos da política eclesiástica como ridículos e fúteis. Candidamente, contaria casos de traição, logro e delação nas reuniões secretas de algumas cúpulas religiosas. Pediria para fugirem da ganância pela autoridade institucional. Ensinaria a desejarem autoridade espiritual, que não vem de negociatas, mas de uma vida piedosa e íntima com Deus.
Se eu fosse mais velho.
Diria aos mais jovens que não se iludissem com o academicismo. Eu lhes revelaria como alguns acadêmicos usam da sua erudição para se esconderem de Deus. Não teria medo de mostrar que muita bibliografia citada em rodapés, vem da uma vaidade boba. Algumas pessoas buscam se mostrar mais cultas do que na verdade são. Diria que certos eruditos são pessoas insuportáveis no contacto pessoal e que eles também padecem dos mesmos males que todos nós: intolerância, indiferença e muita, muita soberba. Contudo, eu lhes pediria para serem amigos dos livros. Pediria que lessem muito e diversificadamente; que usassem o conselho de Tiago na busca da sabedoria: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. A Sabedoria, porém, lá do alto, é primeiramente pura; depois pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”. (Tg 3.13,17).
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que tomassem muito cuidado para não gastarem todas as suas energias nos primeiros anos de ministério. Exortaria, ilustrando o serviço a Deus como uma maratona e que não adianta se apressar nos primeiros anos. Relataria os exemplos de tantos que se arrebentaram antes da linha de chegada. Quantos pastores destruíram suas famílias e filhos no afã de serem úteis e produtivos! Quando chegaram os anos da meia idade, já se encontravam estressados e cansados! Falaria daquele dia em que o meu semblante descaiu ao ouvir um pastor dizer que só não saía do ministério porque, já muito velho, não sabia como retornar ao mercado de trabalho. Pediria que não perdessem a oportunidade de passear com os filhos no parque, de lerem livros que não fossem úteis ao ministério, de curtirem a sua mulher e de praticarem algum esporte. Eu lhes pregaria um sermão baseado em Mateus 16.26 e explicaria que, para Jesus, perder a alma tem um sentido mais amplo do que simplesmente morrer e ir para o inferno. Basearia minha mensagem na afirmação de que é possível, pastor ou evangelista, ganhar o mundo inteiro e acabar perdendo os afetos do cônjuge, os sentimentos dos filhos e dos amigos, a auto-estima, o sorriso, a capacidade de amar poesia e de cantar canções de ninar. Enfim, perder a alma!
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que não desejassem o espalhafato espiritual e as demonstrações exuberantes do poder carismático. Revelaria que alguns desses evangelistas americanos, que muitos acreditam super ungidos, passam a tarde na piscina do hotel em que se hospedam, antes de encenarem a sua super espiritualidade em mega eventos. Não temeria denunciar alguns que se trancam nos seus aposentos, assistindo filmes na televisão e logo depois subirem às plataformas com o ar de santos da última hora. Não hesitaria alardear, que muito daquilo que se rotula como demonstração de poder espiritual, nasce de uma mentalidade que busca levar as pessoas a uma falsa euforia religiosa.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que a sexualidade é terreno minado e cheio de armadilhas. Contaria tantos exemplos de ministérios que ruíram pela sensualidade. Alertaria que o grande perigo do sexo não vem da beleza, mas da solidão e do poder. Tantos pastores naufragaram em adultério porque se sentiram sós. Não possuíam amigos verdadeiros. Viviam rodeados de assessores, sem um amigo com quem pudessem abrir o coração e pedir ajuda. Incentivaria a desenvolverem amizades, preferivelmente fora de seus quintais denominacionais. Suplicaria que fizessem amigos com coragem de falar coisas duras, olhando nos olhos. Lembraria que são fiéis as feridas feitas por aquele que ama.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que tomassem cuidado com os modismos teológicos, ventos de doutrina e novidades eclesiásticas. Falaria das inúmeras ondas que varreram as igrejas com pretensas visitações de Deus. Vermelho de vergonha, lembraria aquele culto em que se alardeou que Deus estava trocando as obturações por ouro. As pessoas se sujeitando ao ridículo de investigarem a boca uns dos outros e depois, ao confundirem as restaurações amareladas de material de baixa qualidade, com ouro, saírem proclamando um milagre de Deus. Relataria a pobreza doutrinária daqueles que jogaram os evangélicos na paranóia da guerra espiritual. Ensinaram as mulheres a vigiarem mais durante a menstruação, porque há demônios que se alimentam daquele tipo de sangue. Imploraria que se mantivessem fiéis ao leito principal do Evangelho, à Doutrina dos Apóstolos; que não deixassem de anunciar o significado do Calvário.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos jovens para não procurarem imitar ninguém. Lamentaria a tentativa patética de alguns líderes de quererem ser clones de pastores e evangelistas de renome. Mostraria vários exemplos ridículos de igrejas que tentaram reproduzir no sofrido Brasil, o modelo de igrejas abastadas dos subúrbios americanos. Admoestaria que soubessem aceitar-se. Pediria para não ficarem procurando repetir gestos, neologismos, tom de voz e maneirismos dos outros, pois acabarão sem identidade. Eu mostraria na Bíblia que Deus não nos cobrará por não ensinarmos com a destreza de Paulo, nos portarmos com a ousadia de Pedro, ou escrevermos com o mesmo amor de João. Deus nos pedirá contas apenas por não termos vivido nossa própria identidade.
Se eu fosse mais velho.
Diria aos jovens que a obra que Deus tem para fazer em nós é muito maior que aquela que ele tem para fazer através de nós. Diria que somos preciosos como filhos e não como servos. Melancolicamente falaria que na velhice, muitos sentem saudade dos tempos que poderiam ter sido íntimos de Deus, mas acabaram chafurdados nos pântanos de sua própria vaidade. Diria que na velhice muitos choram por saberem que o tempo da partida está próximo e não escolheram a melhor parte, como fez Maria.
Eu deveria esperar para dizer essas coisas quando estivesse mais velho. Por impetuosidade acabei dizendo antes do tempo. Contudo, acredito que não me arrependerei de tê-las dito agora.
Soli Deo Gloria.
É nois!
Se eu fosse mais velho!
Ricardo Gondim Rodrigues
Não estou com pressa de envelhecer. Meu pai padece há anos de uma doença que lhe deixou senil e caquético. A velhice me intimida. Sei que na terceira idade não só perderei a impetuosidade típica dos jovens, como me tornarei mais vulnerável às doenças degenerativas. Mesmo assim espero pelos meus dias de ancião, porque só os velhos podem dizer coisas proibidas aos jovens. Estou ansioso para que chegue o tempo de poder dizê-las.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que desistam do sonho de galgarem a fama em nome de Deus. Contaria que já presenciei o desespero de alguns, almejando se destacarem como referenciais de sua geração para depois descerem do trem fatigados e destruídos pelo ônus da fama. Descreveria os bastidores da algumas “grandes” agências evangelísticas e de outras para-eclesiásticas e como me enojei com a petulância de alguns evangelistas famosos. Falaria de minhas lágrimas, quando um deles afirmou que passaria por cima de qualquer pessoa desde que conseguisse estabelecer o que chamou de “reino de Deus”. Incentivaria os jovens a buscarem uma vida discreta sem o glamour do mundo, que preferissem a senda do Calvário. Pediria que optassem por beber o cálice do Senhor a desejarem os loiros da glória humana.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que ambicionam subir os degraus denominacionais, que eles perigam chegar no topo sem alma. Narraria os conchavos da política eclesiástica como ridículos e fúteis. Candidamente, contaria casos de traição, logro e delação nas reuniões secretas de algumas cúpulas religiosas. Pediria para fugirem da ganância pela autoridade institucional. Ensinaria a desejarem autoridade espiritual, que não vem de negociatas, mas de uma vida piedosa e íntima com Deus.
Se eu fosse mais velho.
Diria aos mais jovens que não se iludissem com o academicismo. Eu lhes revelaria como alguns acadêmicos usam da sua erudição para se esconderem de Deus. Não teria medo de mostrar que muita bibliografia citada em rodapés, vem da uma vaidade boba. Algumas pessoas buscam se mostrar mais cultas do que na verdade são. Diria que certos eruditos são pessoas insuportáveis no contacto pessoal e que eles também padecem dos mesmos males que todos nós: intolerância, indiferença e muita, muita soberba. Contudo, eu lhes pediria para serem amigos dos livros. Pediria que lessem muito e diversificadamente; que usassem o conselho de Tiago na busca da sabedoria: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. A Sabedoria, porém, lá do alto, é primeiramente pura; depois pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”. (Tg 3.13,17).
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que tomassem muito cuidado para não gastarem todas as suas energias nos primeiros anos de ministério. Exortaria, ilustrando o serviço a Deus como uma maratona e que não adianta se apressar nos primeiros anos. Relataria os exemplos de tantos que se arrebentaram antes da linha de chegada. Quantos pastores destruíram suas famílias e filhos no afã de serem úteis e produtivos! Quando chegaram os anos da meia idade, já se encontravam estressados e cansados! Falaria daquele dia em que o meu semblante descaiu ao ouvir um pastor dizer que só não saía do ministério porque, já muito velho, não sabia como retornar ao mercado de trabalho. Pediria que não perdessem a oportunidade de passear com os filhos no parque, de lerem livros que não fossem úteis ao ministério, de curtirem a sua mulher e de praticarem algum esporte. Eu lhes pregaria um sermão baseado em Mateus 16.26 e explicaria que, para Jesus, perder a alma tem um sentido mais amplo do que simplesmente morrer e ir para o inferno. Basearia minha mensagem na afirmação de que é possível, pastor ou evangelista, ganhar o mundo inteiro e acabar perdendo os afetos do cônjuge, os sentimentos dos filhos e dos amigos, a auto-estima, o sorriso, a capacidade de amar poesia e de cantar canções de ninar. Enfim, perder a alma!
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que não desejassem o espalhafato espiritual e as demonstrações exuberantes do poder carismático. Revelaria que alguns desses evangelistas americanos, que muitos acreditam super ungidos, passam a tarde na piscina do hotel em que se hospedam, antes de encenarem a sua super espiritualidade em mega eventos. Não temeria denunciar alguns que se trancam nos seus aposentos, assistindo filmes na televisão e logo depois subirem às plataformas com o ar de santos da última hora. Não hesitaria alardear, que muito daquilo que se rotula como demonstração de poder espiritual, nasce de uma mentalidade que busca levar as pessoas a uma falsa euforia religiosa.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que a sexualidade é terreno minado e cheio de armadilhas. Contaria tantos exemplos de ministérios que ruíram pela sensualidade. Alertaria que o grande perigo do sexo não vem da beleza, mas da solidão e do poder. Tantos pastores naufragaram em adultério porque se sentiram sós. Não possuíam amigos verdadeiros. Viviam rodeados de assessores, sem um amigo com quem pudessem abrir o coração e pedir ajuda. Incentivaria a desenvolverem amizades, preferivelmente fora de seus quintais denominacionais. Suplicaria que fizessem amigos com coragem de falar coisas duras, olhando nos olhos. Lembraria que são fiéis as feridas feitas por aquele que ama.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos mais jovens que tomassem cuidado com os modismos teológicos, ventos de doutrina e novidades eclesiásticas. Falaria das inúmeras ondas que varreram as igrejas com pretensas visitações de Deus. Vermelho de vergonha, lembraria aquele culto em que se alardeou que Deus estava trocando as obturações por ouro. As pessoas se sujeitando ao ridículo de investigarem a boca uns dos outros e depois, ao confundirem as restaurações amareladas de material de baixa qualidade, com ouro, saírem proclamando um milagre de Deus. Relataria a pobreza doutrinária daqueles que jogaram os evangélicos na paranóia da guerra espiritual. Ensinaram as mulheres a vigiarem mais durante a menstruação, porque há demônios que se alimentam daquele tipo de sangue. Imploraria que se mantivessem fiéis ao leito principal do Evangelho, à Doutrina dos Apóstolos; que não deixassem de anunciar o significado do Calvário.
Se eu fosse mais velho.
Eu diria aos jovens para não procurarem imitar ninguém. Lamentaria a tentativa patética de alguns líderes de quererem ser clones de pastores e evangelistas de renome. Mostraria vários exemplos ridículos de igrejas que tentaram reproduzir no sofrido Brasil, o modelo de igrejas abastadas dos subúrbios americanos. Admoestaria que soubessem aceitar-se. Pediria para não ficarem procurando repetir gestos, neologismos, tom de voz e maneirismos dos outros, pois acabarão sem identidade. Eu mostraria na Bíblia que Deus não nos cobrará por não ensinarmos com a destreza de Paulo, nos portarmos com a ousadia de Pedro, ou escrevermos com o mesmo amor de João. Deus nos pedirá contas apenas por não termos vivido nossa própria identidade.
Se eu fosse mais velho.
Diria aos jovens que a obra que Deus tem para fazer em nós é muito maior que aquela que ele tem para fazer através de nós. Diria que somos preciosos como filhos e não como servos. Melancolicamente falaria que na velhice, muitos sentem saudade dos tempos que poderiam ter sido íntimos de Deus, mas acabaram chafurdados nos pântanos de sua própria vaidade. Diria que na velhice muitos choram por saberem que o tempo da partida está próximo e não escolheram a melhor parte, como fez Maria.
Eu deveria esperar para dizer essas coisas quando estivesse mais velho. Por impetuosidade acabei dizendo antes do tempo. Contudo, acredito que não me arrependerei de tê-las dito agora.
Soli Deo Gloria.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Rumo á Palmas-TO
Olá para todos!
...é com imensa alegria que começo este breve texto informando, enfim, estamos quase em Palmas-TO.EBAAAAAAA!!!!
Depois de aproximadamente 40 dias de casados estamos indo para Campinas hoje, e pegaremos o vÔO para Palmas, nosso novo lar, na sexta pela manhã.
Como já esperado as últimas previsoes são de calor de Marte lá...rs
Mas não estamos desanimados, pelo contrário estamos refrescados para encarar o trabalho que nos espera...e este não tardará...rs
Não vou escrever muito porque, quero colocar daqui uns dias notícias quentíssimas sobre a terra, sobre estar e não somente ouvir falar.
Junte-se a nós, a nossa fé e torça, ore e espere de forma gostosa no Senhor que tudo dê certo, toda a viagem. a chegada a nossa casa, ao nosso lar..uiiii..rs
Em breve, contaremos os fiascos, as correrias e as novidades desse mais novo capítulo Pri e Rodo indo pra Palmas...
...com ondas de calor vindo do norte!
Pri e Rodo
...é com imensa alegria que começo este breve texto informando, enfim, estamos quase em Palmas-TO.EBAAAAAAA!!!!
Depois de aproximadamente 40 dias de casados estamos indo para Campinas hoje, e pegaremos o vÔO para Palmas, nosso novo lar, na sexta pela manhã.
Como já esperado as últimas previsoes são de calor de Marte lá...rs
Mas não estamos desanimados, pelo contrário estamos refrescados para encarar o trabalho que nos espera...e este não tardará...rs
Não vou escrever muito porque, quero colocar daqui uns dias notícias quentíssimas sobre a terra, sobre estar e não somente ouvir falar.
Junte-se a nós, a nossa fé e torça, ore e espere de forma gostosa no Senhor que tudo dê certo, toda a viagem. a chegada a nossa casa, ao nosso lar..uiiii..rs
Em breve, contaremos os fiascos, as correrias e as novidades desse mais novo capítulo Pri e Rodo indo pra Palmas...
...com ondas de calor vindo do norte!
Pri e Rodo
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